Manaus terá 15 mil novas árvores plantadas em 2025 como parte de plano de arborização

A cidade de Manaus deverá ganhar 15 mil novas árvores em 2025, segundo o Programa de Arborização e Conservação Florestal “Manaus Verde”. O projeto, conduzido pela Prefeitura de Manaus através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudanças do Clima (Semmasclima), pretende arborizar 50 áreas públicas da capital ao longo do ano.

O plano foi lançado oficialmente nesta segunda-feira, 13, com o plantio simbólico de 150 mudas de árvores como ipês, oiti, jutairana e chuva de ouro da Amazônia. A ação ocorreu na avenida Constantino Nery, onde a revitalização deve abranger 5 quilômetros entre o complexo viário de Flores e o Terminal de Integração 1.

De acordo com o prefeito em exercício, Renato Junior, a ampliação das áreas verdes da cidade é uma prioridade da atual gestão. “Nós entendemos que o plantio de árvores vai muito além de estética urbana. É uma questão de qualidade de vida e de preparar Manaus para enfrentar os desafios climáticos do futuro”, afirmou.

O programa também inclui a manutenção das árvores já existentes, como podas e adubação, além da produção e doação de mudas para a população. Nos últimos quatro anos, 23 mil mudas foram plantadas e mais de 261 mil distribuídas em diferentes bairros.

Desafios e metas ambientais

Apesar dos números promissores, especialistas apontam que o impacto de projetos como o “Manaus Verde” depende de um planejamento de longo prazo e de uma gestão eficaz. Árvores em áreas urbanas ajudam a reduzir a temperatura, melhorar a qualidade do ar e prevenir enchentes, mas necessitam de acompanhamento constante para que possam se desenvolver plenamente.

Outro destaque é o programa Viva Mindu, que tem como objetivo a recuperação ambiental do igarapé do Mindu, que atravessa 17 bairros de Manaus. Cerca de 800 mil pessoas vivem em áreas próximas ao igarapé e podem se beneficiar diretamente das melhorias ambientais.

Além disso, Manaus está inserida em projetos internacionais de sustentabilidade, como o “Cidades à Frente”, dos Estados Unidos, e o “Geração Restauração”, da ONU. Esses projetos buscam fortalecer o impacto das ações locais em um contexto global, reforçando a importância da preservação ambiental para o futuro da capital amazonense.

Embora promissoras, as iniciativas exigem fiscalização para garantir que as metas anunciadas sejam cumpridas e que os impactos positivos realmente cheguem à população. Com os efeitos das mudanças climáticas já perceptíveis, o sucesso desses projetos pode ser crucial para a qualidade de vida na cidade.