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Cineclube de Arte exibe mostra inédita de jovens cineastas amazonenses no Teatro Gebes Medeiros

  • Foto do escritor: Bianca Gloria
    Bianca Gloria
  • 30 de jan.
  • 3 min de leitura

Foto: Assessoria SEC
Foto: Assessoria SEC

Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, o Cineclube de Arte promove uma edição especial com a primeira mostra coletiva de jovens cineastas do Amazonas em 2025. O evento, realizado no Teatro Gebes Medeiros, apresentará três curtas-metragens que destacam a riqueza cultural da região, com entrada gratuita e classificação indicativa para maiores de 16 anos. A iniciativa é promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e busca valorizar a produção audiovisual local.


A seleção dos filmes inclui obras que exploram narrativas profundas e visuais impactantes, todas dirigidas por talentos amazonenses. Entre os destaques estão “Quiári”, de Thiago Jesus, “A Dor Fantasma”, de André Diniz, e “O Conto do Grand Café Tucumã”, de Vinícius Tavares. Cada produção traz uma abordagem única, refletindo a diversidade cultural e artística do estado.


Os filmes em cartaz


“Quiári” (2025) – Direção: Thiago Jesus

Com 16 minutos de duração, o filme conta a história de Quiári, um jovem indígena que deixa sua comunidade em busca de melhores condições de vida na cidade. No entanto, um encontro inesperado com Tuchaua o leva a uma jornada de reconciliação com suas raízes e seu passado. A obra, que já participou de festivais nacionais, foi produzida com recursos da Lei Paulo Gustavo e tem elenco formado por atores locais, incluindo Kaleb Errão e Ana Coelho.


Thiago Jesus, o diretor, ressalta a importância de exibir o filme antes de seu lançamento oficial: “É uma oportunidade única para o público conhecer essa história que valoriza nossas origens. Já tivemos uma avant-première no Cine Guarany e ainda faremos uma exibição especial em uma comunidade indígena.”


“A Dor Fantasma” (2023) – Direção: André Diniz

Com 29 minutos, o curta-metragem mergulha no gênero noir, mesclando suspense e elementos de western. A trama acompanha um paciente que, após receber um transplante de coração, começa a sonhar com o assassinato do doador do órgão. Isso o leva a uma jornada de vingança repleta de mistério e tensão. O filme contou com apoio do Governo do Amazonas para captação de imagens, garantindo um visual único e atmosférico.


André Diniz, o diretor, enfatiza a importância de apoiar novos talentos: “O Amazonas é um celeiro de artistas incríveis. Precisamos revelar essas vozes ao público e mostrar que nossa produção audiovisual tem muito a oferecer.”


“O Conto do Grand Café Tucumã” (2024) – Direção: Vinícius Tavares

Com 37 minutos, o filme é uma produção independente que narra a história de Teresa, uma cliente habitual de uma cafeteria cuja vida muda drasticamente após uma grande perda. A trama é contada pela perspectiva de Ana Alice, uma atendente desastrada mas cativante, que revela os fios invisíveis que conectam destinos e sonhos. A produção, que também foi viabilizada pela Lei Paulo Gustavo, se destaca pela qualidade técnica, com imagens em 4K, e pelo elenco composto por atores locais, como Márcia Vargas e Sophia Sampaio.


Vinícius Tavares, o roteirista e diretor, comenta: “Iniciativas como essa são essenciais para levar nossas produções ao grande público. Mostramos que, além de Hollywood, o Amazonas também tem histórias de qualidade para contar.”


Incentivo à cultura local


A mostra no Teatro Gebes Medeiros é mais uma ação do Governo do Amazonas para fomentar a produção audiovisual no estado. Por meio de editais e leis de incentivo, como a Lei Paulo Gustavo, jovens cineastas têm a oportunidade de desenvolver projetos que valorizam a identidade cultural da região.


“Nosso estado é um berço de talentos que precisam ser reconhecidos. Apoiar esses artistas é fundamental para fortalecer a cultura e a economia criativa no Amazonas”, destaca a Secretaria de Cultura e Economia Criativa.



 
 
 

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