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Após ação de Boulos, escaneamento de íris é suspenso no Brasil

  • Foto do escritor: Bianca Gloria
    Bianca Gloria
  • 11 de fev.
  • 1 min de leitura
Foto: Reprodução Internet
Foto: Reprodução Internet

A empresa Tools for Humanity (TFH), responsável pelo projeto World ID, anunciou a suspensão temporária de suas atividades de escaneamento de íris no Brasil. A decisão ocorre após o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) solicitar ao Ministério Público Federal (MPF) a abertura de um inquérito para investigar a atuação da empresa no país.


Boulos argumenta que a coleta de dados biométricos pela TFH pode violar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), apontando falta de transparência e possíveis riscos à privacidade dos cidadãos. A empresa oferecia incentivos financeiros em criptomoedas em troca do escaneamento da íris de brasileiros, prática que gerou preocupações sobre a segurança e o uso dos dados coletados.


Em resposta às preocupações levantadas, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou que a TFH suspendesse os pagamentos oferecidos em troca da coleta de dados biométricos. A ANPD entende que o pagamento em tokens poderia influenciar indevidamente a decisão dos usuários, comprometendo a livre manifestação de vontade na coleta de dados sensíveis.


A TFH afirmou que está “voluntariamente e temporariamente” pausando o serviço no Brasil enquanto busca adequar suas práticas às exigências regulatórias locais. A empresa garantiu que os dados já coletados estão armazenados de forma segura e que está cooperando com as autoridades para resolver as questões levantadas.


A suspensão das atividades da TFH no Brasil destaca a importância da proteção de dados pessoais e da conformidade com a legislação vigente, especialmente em iniciativas que envolvem tecnologias emergentes e dados sensíveis.

 
 
 

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